Crescendo em Conhecimento Observando os Sinais de Sua Vinda

Autor: Pr. Ivo Lídio Köhn

Deus é maravilhoso, pois sempre tem alertado a humanidade de acontecimentos importantes através de sinais. Foi assim com a primeira vinda do seu Filho, quando usou os profetas para falarem a respeito do lugar do seu nascimento, de que família descenderia, para falar da estrela de Belém, dos seus sofrimentos e da sua morte. E tudo aconteceu exatamente como fora anunciado.

Assim também será na sua volta. Em Mateus 24.32 lemos: “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão”.  Em Apocalipse 22.6-7 lemos: “Disse-me ainda: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer”. Em Mateus 24.33 Jesus disse: “Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas”.

Quem tem um conhecimento mais profundo sobre a escatologia, ou seja, os acontecimentos finais da humanidade e do mundo, percebe que muitos dos sinais na natureza, no cristianismo, na vida dos povos, dos quais Jesus falou em Mateus 24 e 25 estão se cumprindo em nossos dias. Isso significa que estamos vivendo nos últimos dias e que devemos erguer as nossas cabeças, pois nossa redenção se aproxima. Dois dos sinais que Jesus mencionou e que mais chamam a minha atenção eu gostaria de abordar, porque eles devem estimular a Igreja a crescer, a não parar, a não adormecer.

O primeiro sinal é o aumento crescente de falsos profetas e o surgimento de novos movimentos na atualidade. (Mateus 24.11) É lastimável  que tantos tenham tão pouco conhecimento das Escrituras e deixam-se iludir e levar pela corrente de doutrinas falsas e antibíblicas. Há muitos lobos em “peles de ovelha” em nossos dias, como Jesus falou em Mateus 7.15. Seu objetivo não é o bem estar espiritual das pessoas, mas são mercadores do Evangelho, exploradores da ignorância e ingenuidade das pessoas, interessados mais na lã do que na saúde das ovelhas. Essas pessoas frustram-se e iludidas acabam engrossando a lista dos confusos e incrédulos. A palavra de Paulo vem a calhar nesses casos: “ Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;” (Gálatas 1.6)

O outro sinal refere-se à palavra de Jesus em Mateus 24.12: ”E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos”. Enfim, meu propósito de escrever este artigo não é pra ficar chovendo no molhado, pois somos muito bem treinados em identificar o que anda errado do lado de fora da nossa janela, por tanto minha intenção é chamar a sua atenção para descobrir quem realmente faz parte do “quase todos” que Jesus mencionou.
Bom, “quase todos”, faz referência a muita gente, pelo menos mais da metade da população mundial, logo o que temos é um tipo de reação em cadeia, um abismo chamando outro abismo. À medida que a maldade aumenta o número do “quase todos” também aumenta, pois as pessoas estão inclinadas a desacreditarem de quase tudo com muita facilidade. No final deste processo, como podemos ler no versículo treze, somente aquele que perseverar até o fim será salvo. Este “perseverar” seria, em meio a toda esta maldade das pessoas, continuarmos amando-as e fazendo o bem a elas, ou seja, continuarmos a ser luz para este mundo, sal para esta terra, que de forma simples significa, continuarmos sendo cristãos.

Acredite somente verdadeiros discípulos prevalecerão diante de tudo o que ainda está por vir, então a pergunta que precisamos fazer é esta: Somos estes discípulos? De fato, ser cristão é bem diferente do que a maioria das pessoas pensam. Ser cristão é ser um imitador de Cristo. Ser cristão em meio a toda esta maldade é continuar fazendo o bem, a quem quer que seja sem esperar nada em troca. É conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor cada vez mais e melhor.

Pastor Ivo Lídio Köhn